CPI discute convocações de presidentes da Sanasa e IMA
Reunião será nesta quinta-feira (21)
Os membros da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) das Licitações da Câmara de Vereadores de Campinas se reúnem na manhã desta quinta-feira (21). O grupo de parlamentares investiga possíveis fraudes em processos de licitações com a Sanasa e a IMA (Informática de Municípios Associados). O caso foi denunciado pelo Ministério Público em setembro e oito pessoas foram presas.Na pauta da reunião estão às respostas aos requerimentos da Comissão e o encaminhamento de novas ações, como a convocação de depoentes, entre eles os presidentes da Sanasa, Lauro Péricles, e da IMA (Informática de Municípios Associados), Pedro Jaime Ziller de Araújo. Na segunda-feira (18), as duas empresas entregaram à CPI documentos com o resultado de sindicâncias internas que descartam fraudes em contratos.
O presidente da comissão, Sérgio Benassi (PC do B), também protocolou na terça-feira (19) novo ofício ao Grupo de Atuação Especial de Combate do Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público solicitando informações sobre envolvimento de agentes políticos, servidores públicos e indícios das supostas fraudes nas concorrências da Sanasa vencidas pelas prestadoras de serviços Infratec Segurança e Vigilância Ltda., Lotus Serviços Técnicos Ltda e Pluriserv Serviços Técnicos Ltda.
O casoOito pessoas foram presas durante a operação da Corregedoria da Polícia Civil e do Gaeco, órgão ligado ao Ministério Público, no dia 17 de setembro. Autoridades disseram que suspeitam de fraudes em licitações em todo o país.O grupo agia de duas formas. Em uma delas, dois lobistas de Campinas pagavam propina a políticos e funcionários públicos para direcionar o resultado da concorrência. Desta forma, empresas envolvidas garantiam os contratos.Outra forma de atuar era fazer acordos com outras empresas para combinar os preços e conseguir que as ofertas do grupo fossem sempre as mais baratas. Depois, os lucros eram divididos. A Justiça acolheu o pedido do Ministério Público de quebra de sigilo bancário e bloqueio de contas de todos os suspeitos presos.
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