Dona de casa de 66 anos espera por cirurgia no braço há 3 anos.
Criação de lista única poderia evitar cadastro em vários hospitais.
Fonte:G1/Ribeirão
A demora pelo atendimento leva pacientes ao desespero e eles acabam entrando na fila de mais de um hospital, o que sobrecarrega todo o sistema de saúde pública.
A dona de casa Antônia Gonçalves Antunes, de 66 anos, quebrou o braço há três anos, mas ainda não foi operada. A dona de casa mal consegue fazer tarefas pequenas, como lavar a louça. O desespero levou Antônia a procurar ajuda em diferentes lugares e seu nome está na lista de espera do Hospital Celso Pierro, da PUC-Campinas, e no Hospital Municipal Mário Gatti.
O diretor do Hospital Mário Gatti, Salvador Afonso Fernandes Pinheiro, explica que, para criação de uma lista única para cirurgias em Campinas seria necessário que os hospitais públicos fossem totalmente regulados pelos SUS (Sistema Único de Saúde), o que não acontece no Celso Pierro, no Mário Gatti e no Hospital de Clínicas (HC) da Unicamp.
Pinheiro afirma que o número de pessoas na lista de espera por cirurgias no Mário Gatti está superestimado, já que alguns desses pacientes já foram operados em outras unidades ou nem precisam mais de cirurgia. Se os hospitais fossem regulados por um comando central seria mais fácil planejar as atividades do hospital, avalia o diretor do Mário Gatti.
Pinheiro reconhece que sem investimento financeiro não há como ampliar o atendimento.
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